quinta-feira, 22 de julho de 2010

Trabalho Realizado


NG4-DR3 (Politicas de Acolhimento Face à Diversidade de Identidades)

Na minha opinião, Portugal é um país de fracos recursos, pelo que não se observarão nunca, fáceis medidas e incentivos à imigração.

Perguntar-me quais as medidas deveriam ser tomadas, será com certeza um pouco absurdo, pois se nem os políticos conseguem achar medidas aplicáveis à situação, situação que me parece de todo compreensível, não serei com certeza eu que irei por em causa as providências por eles já encetadas.

No entanto, entre as muitas dúvidas que me assistem nesta matéria, parece-me que deveria haver por parte das entidades competentes um critério mais rigoroso, tendo em conta as vantagens da imigração mas, principalmente, as desvantagens. Sem dúvida que, uma vez aceites, os imigrantes devem ser tratados de maneira solidária, assegurando-lhes condições para a sua realização profissional, pessoal e humana facilitando, assim, a sua perfeita integração.

Contudo, aquilo que me ressalta realmente necessário é uma rigorosa regulação das entradas de imigrantes, com base nas necessidades do mercado de trabalho, para que não sejam criadas mais injustiças ao aumentar o desemprego entre os nacionais. Esta regulação tem vindo a ser exercida pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, que é um serviço de segurança com autonomia administrativa que, no quadro da política de segurança interna, tem por objectivos fundamentais controlar a circulação de pessoas nas fronteiras, a permanência e as actividades de estrangeiros em território nacional. Porém, a minha dúvida é: se eles têm em conta as necessidades de trabalho?!

Será ainda de destacar a necessidade da criação de Centros Nacionais e Locais de apoio ao imigrante, vocacionados para dar respostas concretas aos problemas mais prementes das comunidades estrangeiras em Portugal e promover o diálogo inter-religioso num quadro de tolerância e conhecimento, através de uma intervenção centrada no sistema educativo.

Uma medida que, a meu ver, é estritamente necessária é a colaboração com os Serviços de Estrangeiros e Fronteiras e com a inspecção do Trabalho no sentido de combater eficazmente a imigração ilegal e a exploração da mão-de-obra.

A colaboração com as autarquias locais, ao nível de planos de integração das comunidades de imigrantes e minorias étnicas, o respeito pelas respectivas culturas, bem como o assegurar das condições de vida condignas também me parecem prementes.

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